sexta-feira, 9 de novembro de 2007, posted by Ao Sabor da Poesia at 21:41



As rosas foram caindo despedaçando-se pelo chão

Em cada pétala que caia eu via lá teu coração

Sentindo ainda o perfume das rosas em minhas mãos

Ou será que sonhei que tu sempre foste uma

Deixando minha vida assim tão perfumada

Que bastava uma para sentir o odor

Para lembrar o teu amor

Rosas caindo seu amor foi se indo

Ficou apenas em meu jardim

O teu cheiro incomparável de rosas orvalhadas

Que na noite brilhavam como alvorada

Até ao meu sono chegaram e com elas sonhei

Deixando abrir a porta do meu coração

E lá teu cheiro chegou mais uma vez

Todo o dia se abria somente uma janela

E dela não conseguia sentir o teu odor

Acordei e fui ao meu jardim

Lá encontrei muitas rosas para mim

Peguei-as na mão e matei

Um sentimento que a muito me consumia

Esta saudade que de ti sentia

Sentindo o perfume de cada

Rosa de amor

 
segunda-feira, 5 de novembro de 2007, posted by Ao Sabor da Poesia at 13:52


Porque sinto suas mãos frias

Quando toca minha pele macia

Porque seu coração não acelera

Quando estamos na intimidade


Porque seu olhar atravessa os meus

Como se olhasse muito além

Como se os meus já não existissem

Apenas estivesse atrapalhando os seus


Porque seus carinhos são monótonos

Já não sinto a sensação de outrora

Procuro aquecer nossa união

Mais parece que tudo é em vão


Porque não vejo em ti qualquer reação

Então percebo que nada que faça

Fará em ti qualquer mudança

Pois seu coração já não está aqui


Não te perdôo por nada falar

Que hoje por mim já não tem amor

Não sei quando foi que ele findou

Nem sequer percebi que já acabou


Hoje meu coração percebeu...

Que não tenho mais o seu amor

E fico a me perguntar

Quando foi que deixou de me amar


 Tão apaixonada esqueci-me de olhar

Dentro dos teus olhos e neles sentir

Tua alma que perdia o brilho

Apenas vendo o véu que o cobria


Todo aquele amor que um dia sentiu

O amor se foi vou sentir saudade

De tudo que um dia sentimos

Que agora se perde no tempo do passado


Um tempo que passou e não percebi

Por te amar tanto que tudo encobria

Mas o véu que te encobria foi tirado de ti

Agora vou procurar o rumo de outro amor

De um novo dia que chegará com alegria