quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007, posted by Ao Sabor da Poesia at 19:59

Dançando entre os pingos da chuva quente
Que caiu de repente
Você vem e abraça-me fortemente

Vez ou outra vem o choro calmamente
Choro um amor contido
Ainda bem que tu me olhas docemente

Não podes imaginar meu sonho partido
Por te amar escondido
Um amor sem ser correspondido

Dançando na chuva vejo teu bailar descontraído
O amor nos dá maior percepção
Para sabermos quando estás distraído

Queria que tu tivesses sobre o amor mais informação
Sem deixar-me aqui nesta chuva em solidão
Bailando contigo e sustentando a minha condenação

Meu amor por ti é honesto e cheio de retidão
É alentador e acomodado
E quero que um dia ele saia da escuridão

Declarando a ti este sentimento que está sufocado
Dentro do meu coração
Não precisa ser aqui na chuva neste bailado

Pode ser em um dia quando tiver mais emoção
Quando você não estiver em clima de tensão
Procurando justamente por uma afeição

Sentir-se sozinho e não querer da vida somente ilusão
Então poderei te oferecer meus sentimentos
E assim doar-te o meu amor sem dimensão

Quando acontecer viverei intensamente todos os momentos
E quando assim em teus olhos encontrar o amor por mim
Enfim estarei ao teu lado com a alma repleta de contentamentos
 
7 Comments:


At 25 de fevereiro de 2007 às 03:22, Blogger Espaços abertos..

Poema recheado de originalidade, onde se evoca o amor,o sentimento universal que nos faz dançar aos ritmos das emoções.

Bijinhos Zita

 

At 8 de março de 2007 às 00:45, Blogger Kalinka

HOJE, um beijo especial para ti...MULHER.

 

At 8 de março de 2007 às 02:43, Blogger Unknown

Querida amiga, que bom conhecer o teu blog!
Agora serei visita assídua!

Beijo grande e um dia feliz, já que hoje é especial!

 

At 8 de março de 2007 às 04:42, Blogger Pepe Luigi

Gostei muito desta tua descrição do amor em poesia.


Um beijinho
do Pepe.

 

At 9 de março de 2007 às 02:52, Blogger mixtu

a poesia em forma de amor...

a busca da felicidade...

o encontro...

caminhos, ou melhor, caminhantes que ao andar fazem o caminho

besitos

 

At 9 de março de 2007 às 09:18, Blogger Conceição Bernardino

Poesia Pagã

Pedalando entre as correntes escuras
Eu encontro uma cópia fiel
uma cópia azul
de prazer em mim
lírios pretos girando totalmente maduros
Ele oferece um aperto de mão
entortaram-se cinco dedos
eles formam um modelo
ainda a ser descoberto
lírios pretos girando totalmente maduros
um código secreto se esculpiu
em uma palma de dedos
formando um modelo
ainda a ser descoberto
lírios pretos girando totalmente maduros
sinais de códigos morse
pulsam
me fazem despertar
de minha hibernação
Na simplicidade da superfície
mas há uma cova mais escura em mim
é poesia pagã
poesia pagã
Eu o amo
Desta vez
Eu vou manter isso para mim
Desta vez
Eu vou manter tudo para mim
E ele faz eu querer me ferir novamente
Ela o ama
Pagan Poetry – Cantora björk e escrito por ela, uma das minhas favoritas com ela vos desejo um bom fim-de-semana repleto de amor
Beijinhos
ConceiçãoB
http://amanhecer-palavrasousadas.blogspot.com