quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007, posted by Ao Sabor da Poesia at 19:59

Dançando entre os pingos da chuva quente
Que caiu de repente
Você vem e abraça-me fortemente

Vez ou outra vem o choro calmamente
Choro um amor contido
Ainda bem que tu me olhas docemente

Não podes imaginar meu sonho partido
Por te amar escondido
Um amor sem ser correspondido

Dançando na chuva vejo teu bailar descontraído
O amor nos dá maior percepção
Para sabermos quando estás distraído

Queria que tu tivesses sobre o amor mais informação
Sem deixar-me aqui nesta chuva em solidão
Bailando contigo e sustentando a minha condenação

Meu amor por ti é honesto e cheio de retidão
É alentador e acomodado
E quero que um dia ele saia da escuridão

Declarando a ti este sentimento que está sufocado
Dentro do meu coração
Não precisa ser aqui na chuva neste bailado

Pode ser em um dia quando tiver mais emoção
Quando você não estiver em clima de tensão
Procurando justamente por uma afeição

Sentir-se sozinho e não querer da vida somente ilusão
Então poderei te oferecer meus sentimentos
E assim doar-te o meu amor sem dimensão

Quando acontecer viverei intensamente todos os momentos
E quando assim em teus olhos encontrar o amor por mim
Enfim estarei ao teu lado com a alma repleta de contentamentos
 
sábado, 17 de fevereiro de 2007, posted by Ao Sabor da Poesia at 16:46

Vou gritar aos quatro ventos
Com os raios que lampejam
Entre nuvens tenebrosas
Anunciando que vem chuva

Vento... Você é minha brisa suave
Seu beijo é como o raio que cai
Ficar sem você é penumbra demais
Vento... Traz de volta meu amor para mim


Vou falar com a água da chuva
Que escoa por entre as ruas
Que percorre por muitos caminhos
Deitando suas águas no mar sem fim

Água... Corra velozmente e o encontre
Nem que precise correr por toda a terra
Nada poderá impedi-la de encontrá-lo
Seja na água dos rios ou dos mares


Vou falar com o fogo que queima
No teu interior constantemente
Que lhe de um recado do meu coração
Que ele te deseja ardentemente junto ao meu

Fogo... Fale para ele todo o amor que sinto
Que são como labaredas que queimam
Que arde meu coração aquecendo-o
Pelo simples pensar em todo amor que guardo


Vou falar junto a terra que gira
Que acaso o encontre o traga para mim
Em qualquer lugar onde estejas
Deste imenso globo que não para de girar

Terra... Não pares de girar nunca até encontrar
O meu amor que perdido está em qualquer lugar
E quando o encontrar gire na minha direção
Para que possamos nos encontrar e nos beijar
 
, posted by Ao Sabor da Poesia at 13:38

Amor que fazes aí parado
A noite avizinha-se
O sereno já vem caindo
Olha! Estou te esperando
Vem para meus braços
Não os deixes aqui vazios
Implorando por tua presença
Vem... Quero te amar
Enrolar-me em teu corpo
Como a toalha que me enrolei
Na ultima noite em que te amei
Vem... Deixa a noite cair
Precisamos dela para sonhar
Ver as estrelas cintilar
E a noite serenar
Porque amanhã...
Quero acordar em seus braços
Amor vem...
Não suporto mais esperar
Estou enlouquecendo
Somente em te olhar
Quero estar contigo mais esta noite
Somente para te dizer...
Que você é minha noite e meu dia
Vem... Preciso de você
Já não posso dormir
Sem te amar!
 
, posted by Ao Sabor da Poesia at 01:05


Quem me dera possuir asas
E tornar-me um anjo...
Poder estar em qualquer lugar
Somente para te zelar
E quando pensasse estar distante
Veria-te diante dos meus olhos
Com teu sorriso brilhante
Quem me dera ser um anjo...
Estar em todos os caminhos da vida
E por eles poder te guiar
Quando estivesses a dormir
Entraria em teus sonhos furtivamente
E te demonstraria todo o meu amor
Quando estivesses entretido...
Em teus pensamentos,
Guiarias-te até o âmago do meu coração
E te mostraria onde mora o meu amor
Ah! Quem me dera ser um anjo...
Viver em cada momento da sua vida
Ao teu lado, sonhando!
 
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007, posted by Ao Sabor da Poesia at 23:09

Somos dois corações eternamente
Apaixonados... Enquanto dure...
Sentimos esta ternura entre nós
Este amor é a vida em breve curso


Acredito que estamos apaixonados
Eu por ti e tu por mim...
Nem mesmo sei onde nos encontramos
Se na calada da noite ou no amanhecer

Talvez no entrelaçamento do destino
Nas quebradas da vida, na rua do amor.
Quando nossos olhos ofuscaram entre si.
Quando senti teus carinhos sob minha pele

Quando me senti esmorecida de amor por ti
Sabia que tu estavas dentro de mim
Junto ao âmago da m’alma
Sentia a paixão invadir todo meu ser

O sangue fluir rápido no coração
Sentindo as batidas fortes no peito
Tudo mudou em minha vida
Com esta paixão que chegou de repente

Vagarosamente foi florindo minha vida
Dois corações que se uniram em explosão
Para sempre amarem-se com devoção
Eternamente não posso dizer

O amor é como uma flor que nasce
Cresce e infelizmente morre
Não quero que seja assim nosso amor
Quero estar contigo em cada manhã

Amar-te com paixão cada noite
Quero te amar sem nada pedir
Sem que nada tenha para me cobrar
Apenas dois corações que se encontraram

E que com muita ternura se amaram
Dois corações que sentem cada emoção
Atravessar no decurso da vida como um rio
Que não cansa de desaguar nos mares


Sinto teu coração pulsar junto ao meu
Formando um só coração com as batidas
Que bem compassadas fluem para o amor
Para a paixão que sentimos dentro de nosso ser

Quero estar apaixonada a cada novo amanhecer
Sentir que o tempo parou e em nosso amor ficou
Amor paixão loucura da alma do coração
E que no fundo o coração desconhece a razão.
 
sábado, 10 de fevereiro de 2007, posted by Ao Sabor da Poesia at 14:33
 
, posted by Ao Sabor da Poesia at 14:31
Feche seus olhos deixe-se levar
Pelo doce sentir do prazer
Que podes ter no teu corpo nu
Relaxe teu corpo... Abra tua mente
Deixe o êxtase de um todo penetrar
Em cada poro de sua pele
Ele caminha em sua direção
Chega de mansinho e calado
Delicadamente passa as mãos em seus cabelos
Agora sinta seus dedos sobre sua pele
Macia... Aveludada... Como um pêssego
Sinta o deslizar suave em teu corpo
O toque em seus lábios... Sem beijá-los
O toque em seus seios... Seu ventre
Suas costas... Suas nádegas
Suas virilhas... Seu púbis
Suas pernas tão bem torneadas
Ah! Que prazer delicioso esse tal sentir
Teu corpo aquecendo vagarosamente
Com tanto prazer sentido
Deixe-se levar por cada toque
Em cada pedacinho do teu corpo
E delicie-se por completo
No fundo tua alma implorará calada
Que a possua deliberadamente
Mas, o prazer de sentir não deixará
E apenas não passará do teu pensamento
Este é o êxtase do simples toque
Que toca lá no fundo do teu sentido
Chamado prazer de sentir o toque amado
Não irás retribuir... Apenas sentir
Sem retribuir o prazer oferecido
Daquele que depois irá te possuir
 
, posted by Ao Sabor da Poesia at 14:27
 
, posted by Ao Sabor da Poesia at 14:24
Esta imensa falta que sinto de ti,
chega a doer no fundo da alma.
Já não posso mais viver assim,
vem para meus braços,
vem para matar a minha sede,
esta sede de amor que sinto,
no meu coração na m'alma.
Vem amor p’ra. perto de mim,
não quero mais chorar,
por sua ausência sem fim.
Sinto tanto a tua falta...
Não posso esquecer aquele dia,
quando partiste e nem sequer,
olhou para trás deixando-me só,
triste e infeliz curtindo minha dor.
O vazio foi tomando conta de mim,
senti-me abandonada por ti.
Senti-me enlouquecer e junto a ti,
queria estar implorando para que,
não me deixasse aqui sofrendo,
nesta triste solidão que confunde,
tanto o meu triste coração.
As lágrimas descem sobre minha face.
Já não me importo com o choro,
o que realmente me importa é tê-lo.
Sentir tua presença, teu calor, teus beijos.
Tuas mãos afagando meus cabelos...
Deslizando sob meu corpo, deixando calor.
Sinto tanto a tua falta...
Minha cama está vazia, grande demais.
Espera por ti todas as noites, mas nada.
Você se foi e aqui entre os lençóis,
viro-me de um lado a outro pensando.
E me pergunto; Onde estará agora?
Em que cama se deita sem mim?
A quem acarinha com tuas mãos suaves?
A quem beija com ardor fazendo amor?
Tantas perguntas, nenhuma resposta.
Pois nem sei por onde anda o teu sentimento
Que me causou tanta dor, mesmo assim digo:
Sinto tanto a tua falta...
 
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007, posted by Ao Sabor da Poesia at 00:57
 
, posted by Ao Sabor da Poesia at 00:56
Caminhando triste e abalada
Pela estrada calma eu vinha.
Dos meus sentimentos que continha
De minha alma saudade alojada


De súbito parei em tua beirada
Procurando no destino achar teu rosto
Fazendo de ti a Ponte de minha morada
Encontrar-te entregue ao meu gosto


Ao longe ver tua beleza chegando
Como pluma flutuante de alma bela
Com olhos aguçados vinhas

E em meus olhos a ti encontrando
Foi como júbilo que tudo revela
Na ponte parei é lá que o tinha
 
, posted by Ao Sabor da Poesia at 00:51


Oh! Calmaria da natureza
Rio que passa de mansinho
Flores silvestres, fortaleza.
Dos colibris pelo caminho

Que sobrevoam encantados
Encontrando tamanha beleza
Que visualizam admirados
Que o criador fez com nobreza

Voem colibris no colorido
Sobre este imenso jardim
Das entranhas da floresta

Que o arco-íris já partido
Deixou o cheiro de jasmim
Perfumando a brisa desta
 
terça-feira, 6 de fevereiro de 2007, posted by Ao Sabor da Poesia at 10:57
 
, posted by Ao Sabor da Poesia at 10:40
Amor eterno amor


Perfumei-me com essência de rosas
O aroma que te embriaga em êxtase
Vesti-me com aquele vestido que tu gostas
bem coladinho ao meu corpo,
formando curvas sensuais a te enlouquecer.
A brisa da primavera adentrava o meu quarto
os aromas das flores misturam-se,
inundando o ar com seu perfume.
Olho o relógio. A hora se aproxima
A hora que tu chegaras para nosso encontro.
Com o coração eufórico, acendo as velas.
Que espalhei por toda a casa,
para dar um aspecto romântico.
As cortinas entreabertas deixam entrar,
o luar prateado da noite de lua cheia.
Tudo colabora para esta noite de amor,
que é dedicada aos enamorados.
Escuto seus passos vindo em direção à porta.
Minha face brilha translúcida, o coração estremece.
Olho para a mesa posta com todo carinho.
Ao centro um buquê de cravos coloridos,
junto ao vaso um cartão, feito a mão.
Escrito em linhas traçadas em fios de ouro
uma declaração assim escrita:
Meu amor já um ano estamos juntos,
e esta é a nossa primeira comemoração.
Não poderia ter sido em um melhor dia,
senão este em que se comemora o amor
Deixo aqui expresso todo amor que sinto por ti,
com estas letras que brilham como o sol.
Quero dizer-te que assim brilha o meu amor.
Nada poderá apagar esta luz, é como o sol,
que a milhares de anos brilha e continuará,
até que a eternidade o consuma.
Assim é o meu amor por ti.Eterno....
A porta abriu-se, tu entraste, com um sorriso.
Sem nada dizer enlaçou-me...
E em teu peito aninhou-me.
Sussurrando ao meu ouvido perguntou:
Quer ser a mulher eterna da minha vida?
Minhas pernas bambearam, o coração disparou.
O abracei e quase desfalecida de emoção respondi:
Sim. Para sempre meu amor!
E como num passe de mágica lá tu estavas ajoelhado,
colocando o anel de noivado no meu dedo.
E naquele momento extasiada pela felicidade ouvi,
ao longe sinos badalarem em sinfonia
Vinha da Capela de São Valentim.
Selando assim o nosso enlace de amor sem fim!


ângela lugo


(Direitos Reservados)

Poema do quinto concurso de
www.luso-poemas.net
 
domingo, 4 de fevereiro de 2007, posted by Ao Sabor da Poesia at 02:30
 
, posted by Ao Sabor da Poesia at 02:29
Não importa onde você parou de amar-me
Nada tem importância... Quando tudo acabou
Deixando esta dor que feriu a minha alma

Que me fez sofrer demasiadamente
Chorei muito por esta dor insuportável
Acabei fazendo uma limpeza na alma

Quero te perdoar não quero mais chorar
Quero apenas lembrar que te amei
Mais que todos os outros nesta vida

Quero recomeçar e outro alguém amar
Mas para isso preciso te perdoar
Porque te perdoando poderei amar

E esquecer que um dia te conheci
Nesta vida de provações
Chega! Cansei de tanto perdão

Preciso falar com meu coração
Que tudo acabou, que você se foi.
Que chegou o peso da solidão

Agora ele que fique manso em meu peito
E conviva com esta solidão
Que me consome dia e noite sem você

Não sei por onde andas e não me importa
Já aprendi que com você é impossível
Viver e ser feliz!
 
, posted by Ao Sabor da Poesia at 02:03
 
, posted by Ao Sabor da Poesia at 02:01
No compasso do teu abraço
Desfaleci de amor por ti
E num lapso de tempo
O anjo da morte o levou

E agora? Que faço sem ti?
Nossos sonhos foram rompidos
Nossa vida foi quebrada
Como uma vitrine de vidro

Sinto-me enfraquecida
Teu amor é que me embalava
Na rede da vida
E fazia-me sentir feliz

Agora a solidão invade meus dias
Todos são incompletos
Fechei-me para o mundo
Não tenho mais o teu amor

O que vou fazer para te esquecer
Nem sei mesmo como aplacar
Essa dor insuportável de te perder
Que faz sangrar meu coração

Você partiu... Sei que partiu
Mas não quero acreditar
Não quero compactuar
Com a realidade a minha dor

Quero ainda por um tempo
Viver o devaneio de um sonho
O sonho de tê-lo amado
De o teu embalar a minha vida

Você deixou marcas profundas
Na minha vida com determinação
Por tantas razões não posso te esquecer
Sempre soube que jamais o deixaria

Por tudo que vivenciamos acredito
Que o destino quis destroçar a minha vida
Partindo meu coração até sangrar
Levando-o para sempre longe de mim

Deixando-me a mercê da vida
A deriva... Num mar de desespero
Enlouquecendo-me de saudades
De dias idos e nunca esquecidos

Você foi à paixão da minha vida meu tudo...
Tudo que vivenciamos foi grande
Tão grande que em meu coração
Não sobrou espaço para um outro amor

Deixo aqui em linhas tortuosas a minha dor
A minha saudade de você meu amor
Até o dia em que nossas almas se cruzem
E se eternizem no paraíso do amor
 
, posted by Ao Sabor da Poesia at 01:52
 
, posted by Ao Sabor da Poesia at 01:51
Hoje uma terna e doce saudade
Vêm falar-me de você
Com carinho... E amor

De dias passados
Onde vivenciamos
Um grande amor

De encontros de outrora
Onde o fogo da paixão
Inebriava-nos...

De noites mal dormidas
Para termos mais tempo
Só para nos amarmos

De viagens ao desconhecido
Buscando a beleza da vida
Em uma noite enluarada

Da falta de seus beijos
Dos seus braços fortes
Enlaçando-me em proteção

Da suavidade de suas mãos
Acariciando o meu corpo nu
Em uma noite de amor

Do cheiro do seu corpo
Sempre perfumado
Mesmo estando molhado

Do seu jeito de olhar-me
Com olhos ainda famintos
Com jeito de quem quer mais...

E, é com saudade...
Que sinto saudade de você
Envolvendo todo um passado

E nesta hora de recordação
Sinto o quanto nos amamos
O quanto fomos um só no passado